terça-feira, 28 de junho de 2011

poema

Portugal, minha terra




Ó Terra portuguesa,

Cheia de sol e de beleza…

Terra das laranjeiras,

Da voz do rouxinol,

Das águas fugidias.

Das ervinhas humildes e rasteiras,

Das árvores altivas – as primeiras

A adorarem o sol.

Erguido sobre o altar das serranias!

Terra de rosas, terra de beleza,

Ó Pátria Portuguesa,

Que és tu para mim?

Como direi? Qual palavra ardente,

Redonda e luminosa como a estrela,

Para dizer com ela

Quanto a minha alma sente?...

Eu sinto, eu posso, eu sei dizê-lo bem:

— Terra de rosas, terra de beleza,

Ó Pátria, és minha mãe!

                                      António Correia Oliveira

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